TEMOR E TREMOR
Há situações na vida em que o temor não depende de tremor para existir. Há, também, ocasiões em que o tremor desperta temor. Há, ainda, aqueles que dizem vivenciar temor e tremor ao mesmo tempo. Num período em que tomamos conhecimento de terremotos no Haiti, Chile e China, não podemos nos esquivar das palavras “temor” e “tremor”.
Geralmente, associa-se “temor” a “medo” ou “terror”. Entretanto, “temor” não deve ser tratado somente nessa perspectiva. “Temor” também significa “respeito”, “reverência” e “piedade”. No que tange à palavra “tremor”, observa-se que a mesma pode também referir-se a “medo”. Mas, como é sabido da maioria, “tremor” traduz, especialmente, “tremor de terra”, “estar trêmulo”, “tremer” ou “estremecer”.
O temor não depende necessariamente de tremor, pois há muitas pessoas vítimas da síndrome do pânico morando em lugares aonde não há abalos sísmicos. Além disso, há também pessoas que, em razão de sua consciência moral ou religiosa, com ou sem terremotos, mantém uma postura de reverência notória.
Observa-se que “temor” surge depois de “tremor” quando uma pessoa se vê impotente diante de forças superiores a ela, forças que ela não tem possibilidade alguma de controlar por si mesma. Segundo a história das religiões é nesse contexto que o homem cria deuses para si. Possivelmente, tal “temor” seja “pai do politeísmo”.
Por sua vez, “tremor” pode despertar “temor” na medida em que uma experiência provoque em uma pessoa o exame de si mesma, exame esse que a faz assumir uma nova postura diante da vida e daquilo que ela considera sagrado. Tal experiência é magnífica quando gera um estilo de vida sóbrio e solidário e é desastrosa quando promove fanatismo e enclausuramento.
Finalmente, é possível vivenciar “temor” e “tremor” ao mesmo tempo. Tal testemunho pode ser encontrado na Bíblia. Segundo seus relatos, o Deus nela revelado é Pai, Juiz e Intercessor, alguém que prioriza acolhimento a banimento e, em razão do Seu amor, abençoa e disciplina seus filhos e filhas que diante d’Ele temem e tremem.
Há situações na vida em que o temor não depende de tremor para existir. Há, também, ocasiões em que o tremor desperta temor. Há, ainda, aqueles que dizem vivenciar temor e tremor ao mesmo tempo. Num período em que tomamos conhecimento de terremotos no Haiti, Chile e China, não podemos nos esquivar das palavras “temor” e “tremor”.
Geralmente, associa-se “temor” a “medo” ou “terror”. Entretanto, “temor” não deve ser tratado somente nessa perspectiva. “Temor” também significa “respeito”, “reverência” e “piedade”. No que tange à palavra “tremor”, observa-se que a mesma pode também referir-se a “medo”. Mas, como é sabido da maioria, “tremor” traduz, especialmente, “tremor de terra”, “estar trêmulo”, “tremer” ou “estremecer”.
O temor não depende necessariamente de tremor, pois há muitas pessoas vítimas da síndrome do pânico morando em lugares aonde não há abalos sísmicos. Além disso, há também pessoas que, em razão de sua consciência moral ou religiosa, com ou sem terremotos, mantém uma postura de reverência notória.
Observa-se que “temor” surge depois de “tremor” quando uma pessoa se vê impotente diante de forças superiores a ela, forças que ela não tem possibilidade alguma de controlar por si mesma. Segundo a história das religiões é nesse contexto que o homem cria deuses para si. Possivelmente, tal “temor” seja “pai do politeísmo”.
Por sua vez, “tremor” pode despertar “temor” na medida em que uma experiência provoque em uma pessoa o exame de si mesma, exame esse que a faz assumir uma nova postura diante da vida e daquilo que ela considera sagrado. Tal experiência é magnífica quando gera um estilo de vida sóbrio e solidário e é desastrosa quando promove fanatismo e enclausuramento.
Finalmente, é possível vivenciar “temor” e “tremor” ao mesmo tempo. Tal testemunho pode ser encontrado na Bíblia. Segundo seus relatos, o Deus nela revelado é Pai, Juiz e Intercessor, alguém que prioriza acolhimento a banimento e, em razão do Seu amor, abençoa e disciplina seus filhos e filhas que diante d’Ele temem e tremem.
Uéslei Fatareli, rev.
Mestre em Ciências da Religião
pela Universidade Presbiteriana Mackenzie