Em razão do desenvolvimento tecnológico, nunca tivemos tanto acesso à imagem virtual como atualmente temos. Tal imagem, transmitida por monitores simples ou sofisticados, é exposta em lugares públicos ou privados, nas mais variadas ocasiões e dos mais diversos modos. Dependendo do lugar em que nos encontramos somos capturados por câmeras para ser imagem a ser observada e, até mesmo, julgada.
Uma imagem virtual pode ser comum a várias pessoas, ou seja, num mesmo período de tempo, mesmo vivendo em domicílios diferentes, um grupo pequeno ou grande de expectadores pode ter como objeto de visualização, sonora ou não, uma mesma imagem, seja ela benéfica ou maléfica.
Ao lado disso, em nosso modo de ver, nunca se explorou tão mal a imagem virtual, especialmente aquela que é transmitida pelos meios de comunicação de massa. E isso pode ser notado, principalmente, quando certos grupos empresariais, tendo como pretexto razões sociais, usam e abusam da comunicação visual com fins meramente mercadológicos e sensacionalistas. É muito comum nesses casos a notícia tornar-se um mero produto e o expectador um mero consumidor da mesma.
Desta forma, caso não sejamos constantemente criteriosos e cautelosos com a imagem exposta ou transmitida pelos meios de comunicação de massa e as interpretações que a acompanham, poderemos, direta ou indiretamente, facilitar e muito a formação de um comportamento, individual ou coletivo, desajuizado, desordenado e desastroso. Se deixarmos isso acontecer, poderemos ser conhecidos, por quem sobreviver no futuro, como a geração que mais possuiu recursos para ver, mas que, em contrapartida, foi a que menos enxergou.
Outro aspecto que pode vir como desdobramento deste mundo de má exploração da imagem é o que chamamos preliminarmente de entorpecimento virtual coletivo. Ou seja, aquilo que poderia ser um meio para uma tomada de reflexão prudente, sensata e imparcial termina sendo um mecanismo de manipulação que pode muitas vezes nos levar a um desajuste social ainda maior.
Mas, mesmo que a má exploração da imagem virtual continue acontecendo, não precisamos e não temos que ser seus expectadores cativos. Podemos com a graça de Deus reagir, tomando a firme decisão de não contaminar-se com ela e nem favorecer ou facilitar sua propagação. Para isso é necessário sair da posição de expectador passivo e assumir a forma de atento observador do mundo, não com fins meramente especulativos, mas como cidadãos dispostos a melhorá-lo.
Finalmente, antes que o uso desenfreado, irresponsável e leviano da imagem virtual cause nossa própria destruição, sejamos todos moldados à imagem de Jesus, Aquele que é a imagem do Deus invisível e a expressão exata do seu Ser. Por meio d’Ele e com Ele saímos da condição de expectadores do trágico e passamos a ser personagens reais de uma nova criação, a criação daqueles que foram feitos para ser conforme a Sua imagem e semelhança no mundo, criação daqueles que não vivem mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou ( 2 Co 5.15)
Soli Deo gloria.
Uéslei Fatareli, rev.ms.
Uma imagem virtual pode ser comum a várias pessoas, ou seja, num mesmo período de tempo, mesmo vivendo em domicílios diferentes, um grupo pequeno ou grande de expectadores pode ter como objeto de visualização, sonora ou não, uma mesma imagem, seja ela benéfica ou maléfica.
Ao lado disso, em nosso modo de ver, nunca se explorou tão mal a imagem virtual, especialmente aquela que é transmitida pelos meios de comunicação de massa. E isso pode ser notado, principalmente, quando certos grupos empresariais, tendo como pretexto razões sociais, usam e abusam da comunicação visual com fins meramente mercadológicos e sensacionalistas. É muito comum nesses casos a notícia tornar-se um mero produto e o expectador um mero consumidor da mesma.
Desta forma, caso não sejamos constantemente criteriosos e cautelosos com a imagem exposta ou transmitida pelos meios de comunicação de massa e as interpretações que a acompanham, poderemos, direta ou indiretamente, facilitar e muito a formação de um comportamento, individual ou coletivo, desajuizado, desordenado e desastroso. Se deixarmos isso acontecer, poderemos ser conhecidos, por quem sobreviver no futuro, como a geração que mais possuiu recursos para ver, mas que, em contrapartida, foi a que menos enxergou.
Outro aspecto que pode vir como desdobramento deste mundo de má exploração da imagem é o que chamamos preliminarmente de entorpecimento virtual coletivo. Ou seja, aquilo que poderia ser um meio para uma tomada de reflexão prudente, sensata e imparcial termina sendo um mecanismo de manipulação que pode muitas vezes nos levar a um desajuste social ainda maior.
Mas, mesmo que a má exploração da imagem virtual continue acontecendo, não precisamos e não temos que ser seus expectadores cativos. Podemos com a graça de Deus reagir, tomando a firme decisão de não contaminar-se com ela e nem favorecer ou facilitar sua propagação. Para isso é necessário sair da posição de expectador passivo e assumir a forma de atento observador do mundo, não com fins meramente especulativos, mas como cidadãos dispostos a melhorá-lo.
Finalmente, antes que o uso desenfreado, irresponsável e leviano da imagem virtual cause nossa própria destruição, sejamos todos moldados à imagem de Jesus, Aquele que é a imagem do Deus invisível e a expressão exata do seu Ser. Por meio d’Ele e com Ele saímos da condição de expectadores do trágico e passamos a ser personagens reais de uma nova criação, a criação daqueles que foram feitos para ser conforme a Sua imagem e semelhança no mundo, criação daqueles que não vivem mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou ( 2 Co 5.15)
Soli Deo gloria.
Uéslei Fatareli, rev.ms.