Antes da inauguração de Brasília em 1960, meu pai, motorista profissional, transportou várias vezes, em razão da empresa que prestava serviços, gêneros alimentícios para os trabalhadores que, em sua maior parte, estavam ligados à construção civil. Tais pessoas, com grande esforço e labuta, enfrentaram não só as dificuldades próprias de uma região inóspita, como também a falta do aconchego familiar em razão da distância de seus lares. Sem trabalhadores com tal disposição, não seria possível dar forma concreta aos desenhos arquitetônicos de Oscar Neimeyer e Lúcio Costa. Aliás, em meu modo de ver, foi por meio desse movimento conjunto, ordenado e equilibrado de trabalhadores inteligentes, para alguns, fruto de uma criação que surgiu por acaso, para outros, fruto do Criador de tudo que é sagrado, que nasceu Brasília.
Recentemente, os meios de comunicação de massa transmitiram gravações que permitiram aproximarmo-nos da conduta de autoridades ligadas ao governo do Distrito Federal e de pessoas associadas às mesmas. Tais imagens, ainda que para o nosso excelentíssimo presidente da República “não falem por si mesmas”, expressam pelos menos duas coisas. A primeira é que a política brasileira ainda é comandada, em muitos setores, por uma mentalidade de compra e venda. Tal modus operandi se pauta por uma voracidade sanguessuga que vive dominada pela obsessão de ter sob seu controle permanente o poder político e econômico, almejando assim, por meio deles o enriquecimento próprio de maneira ilícita e, junto dele, o acúmulo de vantagens que garantam a posse definitiva de tudo que vêem pela frente, ainda que com tal alvedrio gastronômico morram pela boca. O segundo aspecto ligado às imagens supramencionadas é aquele que se refere a um tipo de postura comunicativa que usa as palavras, discursos, métodos, lacunas do direito, tribunas e até mesmo orações para defender uma prática enganadora que acaba por manifestar um modus faciendi semelhante ao pai da mentira que distorce a verdade, banaliza a ética e zomba dos bons costumes,
Caríssimos leitores, mesmo que o país e a capital brasileira sofram com tanta corrupção e falta de ética, ainda temos a oportunidade de mudar, não mudar do país, mas de sermos instrumentos para que mudanças ocorram no país. Para isso, precisamos ser mudados, transformados de dentro para fora, não por uma força solitária e centralizada em nós mesmos e nem por qualquer tipo de ideologia inventada pelo homem que pensa ser deus, mas a partir de uma relação viva e humilde com Jesus Cristo, o Deus que se fez gente e que assumiu a forma de servo. Somente por meio d’Ele e caminhando junto d’Ele com fé e obediência aos Seus ensinamentos aprenderemos a viver o amor que jamais acaba, o amor que tudo sofre, o amor que tudo crê, o amor que tudo suporta, o amor responsável, terno, firme, solidário, exigente consigo mesmo e compreensivo com todos mas que não nos obriga a sorrir para todos.
Finalmente, melhor do que vencer nos grandes torneios esportivos que se aproximam é obter vitória sobre nossos atuais adversários, e os piores são aqueles que se disfarçam de brasileiros, mas que na prática são antibrasileiros. Nesse sentido, se nos deixarmos guiar pelo modus vivendi de Jesus Cristo que, motivado pelo amor sacrificial, praticava a justiça, construía pontes ao invés de muros, moldava vidas sem manipulá-las, curava sem pedir nada em troca, confrontava e corrigia sem perder a ternura, aproximava-se de todos e permitia que todos d’Ele se aproximassem, reconhecia o pecado e o pecador mas não se conformava com o pecado e nem entrava em acordo com quem preferia o pecado ao arrependimento, seremos então mais do que vencedores. Por isso, enquanto há tempo, que o arrependimento e a conversão ao Senhor Jesus ocorram e sejam vistos em nossas vidas, pois se isso não acontecer o que restará das cidades serão ruínas que servirão de sepulcro para obras de arte feitas por trabalhadores em movimentos sagrados.
Soli Deo gloria.
Uéslei Fatareli, rev. ms.
Recentemente, os meios de comunicação de massa transmitiram gravações que permitiram aproximarmo-nos da conduta de autoridades ligadas ao governo do Distrito Federal e de pessoas associadas às mesmas. Tais imagens, ainda que para o nosso excelentíssimo presidente da República “não falem por si mesmas”, expressam pelos menos duas coisas. A primeira é que a política brasileira ainda é comandada, em muitos setores, por uma mentalidade de compra e venda. Tal modus operandi se pauta por uma voracidade sanguessuga que vive dominada pela obsessão de ter sob seu controle permanente o poder político e econômico, almejando assim, por meio deles o enriquecimento próprio de maneira ilícita e, junto dele, o acúmulo de vantagens que garantam a posse definitiva de tudo que vêem pela frente, ainda que com tal alvedrio gastronômico morram pela boca. O segundo aspecto ligado às imagens supramencionadas é aquele que se refere a um tipo de postura comunicativa que usa as palavras, discursos, métodos, lacunas do direito, tribunas e até mesmo orações para defender uma prática enganadora que acaba por manifestar um modus faciendi semelhante ao pai da mentira que distorce a verdade, banaliza a ética e zomba dos bons costumes,
Caríssimos leitores, mesmo que o país e a capital brasileira sofram com tanta corrupção e falta de ética, ainda temos a oportunidade de mudar, não mudar do país, mas de sermos instrumentos para que mudanças ocorram no país. Para isso, precisamos ser mudados, transformados de dentro para fora, não por uma força solitária e centralizada em nós mesmos e nem por qualquer tipo de ideologia inventada pelo homem que pensa ser deus, mas a partir de uma relação viva e humilde com Jesus Cristo, o Deus que se fez gente e que assumiu a forma de servo. Somente por meio d’Ele e caminhando junto d’Ele com fé e obediência aos Seus ensinamentos aprenderemos a viver o amor que jamais acaba, o amor que tudo sofre, o amor que tudo crê, o amor que tudo suporta, o amor responsável, terno, firme, solidário, exigente consigo mesmo e compreensivo com todos mas que não nos obriga a sorrir para todos.
Finalmente, melhor do que vencer nos grandes torneios esportivos que se aproximam é obter vitória sobre nossos atuais adversários, e os piores são aqueles que se disfarçam de brasileiros, mas que na prática são antibrasileiros. Nesse sentido, se nos deixarmos guiar pelo modus vivendi de Jesus Cristo que, motivado pelo amor sacrificial, praticava a justiça, construía pontes ao invés de muros, moldava vidas sem manipulá-las, curava sem pedir nada em troca, confrontava e corrigia sem perder a ternura, aproximava-se de todos e permitia que todos d’Ele se aproximassem, reconhecia o pecado e o pecador mas não se conformava com o pecado e nem entrava em acordo com quem preferia o pecado ao arrependimento, seremos então mais do que vencedores. Por isso, enquanto há tempo, que o arrependimento e a conversão ao Senhor Jesus ocorram e sejam vistos em nossas vidas, pois se isso não acontecer o que restará das cidades serão ruínas que servirão de sepulcro para obras de arte feitas por trabalhadores em movimentos sagrados.
Soli Deo gloria.
Uéslei Fatareli, rev. ms.